O mundo corporativo é um espaço dinâmico em que precisa adaptar-se as constantes mudanças de uma sociedade globalizada e frenética. Para sobreviver a essa realidade, é preciso reinventar-se! A Aprendizagem Corporativa é uma ferramenta capaz de resultar profundas mudanças nesses espaços, proporcionando conhecimento e desenvolvendo atitudes.
sábado, 25 de junho de 2016
ESTUDO DE CASO: MOTIVAÇÃO
Hoje trouxe um estudo de caso para trabalharmos um pouco as reflexões sobre motivação.
Autoria desconhecida
ESTUDO DE CASO:
MOTIVAÇÃO
Angela Maria é uma bibliotecária
formada há 8 anos e ainda mantém o seu
primeiro emprego – Biblioteca Central da Universidade de Florença do Sul. Ocupa hoje o cargo de encarregada do setor de
Pesquisa Bibliográfica on-line, que tem como encargos, elaborar perfil de
usuários, elaborar estratégias de busca, alimentar e manter atualizado o banco
de dados com a produção científica local, realizar buscas a pedido de outras
instituições, realizar buscas com o usuário, avaliar o desempenho do sistema, e
treinar o usuário com relação à estratégia de busca on-line e na Internet,
tipos de bases e seus conteúdos e comandos apropriados para acessar a rede e a
base desejada.
Angela recebeu esta função há dois
anos justamente por seus conhecimentos e experiência trabalhando como
encarregada, em épocas diversas, em cada um dos outros setores do Departamento
de Referência, bem como por seu interesse e facilidade para trabalhar com
sistemas automatizados.
Acácia Lopes, sua chefe (Chefe do
Dept. de Referência), está impressionada com o desenvolvimento, trabalho e
capacidade de Ângela, e vem ao longo do tempo, tentando enriquecer e
diversificar seu trabalho, delegando-a poderes e responsabilidades. Mas Ângela tem demonstrado mais e mais
insatisfação contínua, e tem até verbalizado sua frustração porque apesar de
seu desempenho, ela não tem recebido aumentos de salário compatíveis e nem tem
perspectiva de promoção, apesar de que,
por conta própria, Ter realizado diversos cursos na área para aprimorar
e atualizar seus conhecimentos. Ângela
considera que seu potencial está sendo subtilizado.
Acácia reconhece o problema, se
simpatiza com a situação de Ângela e discute esta questão com Maria do Carmo,
diretora do Sistema de Bibliotecas da Universidade. A diretora é firme em indicar que não existe
nenhuma posição formal para onde Ângela poderia ser promovida e acentua que o
desempenho e atividades desenvolvidas por Ângela são exatamente as previstas
pela posição que ela ocupa, e é justamente isto que se espera dela. Acácia sabe
que está ficando cada vez mais
complicado e difícil motivar Ângela a continuar exercendo usas funções com o
mesmo interesse, esforço e desempenho. O que fazer?
DISCUSSÃO
1.
O
que está acontecendo com o trabalho de Ângela? Porque ela está perdendo a
motivação?
2.
Como que Acácia pode motivar Angela a manter a alta qualidade de seu trabalho?
3.
Presuma que Acácia resolve falar novamente com Maria do Carmo, a diretora do
Sistema, sobre a situação de Ângela. O que ela deveria falar? Quais questões
ela deveria ponderar com a diretora?
4.
Qual nível de hierarquia de necessidade de Maslow que melhor indica ou
corresponde às necessidades motivacionais de Ângela?
5. O
que você acha? Ângela deveria considerar mudar de emprego? Explique sua
resposta?
quarta-feira, 22 de junho de 2016
5 lições de marketing de Don Draper, de "Mad Men"
Para quem assiste à série "Mad Men", cuja sétima e última temporada começou recentemente, Donald Draper não é exatamente um exemplo. O protagonista da história é mulherengo, não tira o cigarro da boca e já começa o dia tomando uísque. Apesar disso, sua competência é inegável: nascido em uma família cheia de problemas, Draper trabalhou duro, arranjou emprego em uma agência de publicidade, criou campanhas geniais e se tornou dono do próprio negócio.
Na trajetória rumo ao sucesso profissional, mostrada durante todos os anos da série, Draper deu várias lições de marketing que podem ser inspiradoras para empreendedores. Vale ressaltar que uma parte da postura do publicitário – basicamente as "patadas" distribuídas aos seus subalternos – não foram incluídas aqui e que o texto inclui alguns spoilers.

– Pense fora da caixa: nada mais clichê no mundo do marketing do que esta expressão. Mas a criatividade de Draper mostra que, de fato, fugir do óbvio é essencial. "Mad Men" acontece na década de 1960, época em que hábitos como o cigarro eram mais aceitos pela sociedade. Mesmo assim, fazer propaganda de tabaco já era um desafio naquele tempo.
Em um dos episódios da série, o protagonista precisa desenvolver uma campanha para os cigarros Lucky Strike. Draper não podia mentir – os efeitos nocivos do tabaco já eram conhecidos – mas tinha de vender o produto. A alternativa foi pensar no diferencial da marca: ao contrário dos concorrentes, o tabaco dos Luckies eram tostados e este foi o destaque da propaganda.
Em outra ocasião, o desafio era vender os filmes da Kodak. Neste caso, os diferenciais em relação aos produtos de outras empresas não eram muito aparentes. Por isso, Draper resolveu aproveitar a nostalgia do público: na campanha, os filmes da Kodak despertam as boas memórias de um tempo que não volta mais.
– Mas não seja apressado: para Draper, as ideias não aparecem imediatamente. É preciso dar tempo ao cérebro, para que ele possa “maturar” o assunto de uma campanha e algo bom apareça. Em uma passagem de "Mad Men", Draper fala sobre esse “descanso cerebral” a Peggy Olsen, sua secretária e depois publicitária. "Pense sobre o tema da campanha profundamente e aí se esqueça disso. Uma ideia vai aparecer na sua cara."
– Aposte no desenvolvimento de sua equipe: em alguns momentos, Don Draper faz o perfil de um líder centralizador: é ele o responsável pela apresentação das campanhas aos clientes e a principal fonte de ideias das agências onde trabalhou. Mas com o crescimento de uma empresa, ou o empreendedor delega tarefas ou o plano de expansão será prejudicado.
No decorrer da série, Draper vê em Peggy um trunfo: apesar de inexperiente, ela tem potencial para ajudá-lo a carregar o fardo de ser o motor criativo da agência. Ele não podia prever que, em um certo ponto, Peggy o deixaria para trabalhar para a concorrência. Coisas da vida.
– Conheça os seus clientes: analisar o perfil do público-alvo de uma campanha é essencial para quem trabalha com marketing. No caso de Draper, esse público era composto pelas empresas interessadas na criação de propagandas. O publicitário conseguia sentir, de acordo com a satisfação dos clientes e com a reação deles ao que era dito, se o momento era apropriado para um discurso mais calmo ou era melhor partir para a agressividade. Ele chegou até a expulsar clientes em potencial da sala de reuniões – apenas para mostrar que era enérgico, mostrar que não estava para brincadeira e fechar um contrato.
– Não precisa ser jovem para ser legal: em um episódio da série, o chefe (e depois sócio) de Draper, Roger Sterling, fala sobre a preferência dos clientes a publicitários mais jovens. De acordo com Sterling, os jovens seriam mais antenados às tendências. Em resposta, sendo sarcástico aos jovens antenados, Draper solta uma pérola. "Então você quer que eu faça o quê? Quer que eu fique segurando uma Pepsi até atrair um atorzinho alternativo?", diz. Fica a lição: talento não envelhece. Contrate os melhores, não importa a idade.

Sandra Simões
Desenvolvimento e Capacitação Profissional
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Relações Interpessoais
Estamos numa época em que devemos tomar posse de todas as ferramentas possíveis para garantir nossa boa imagem em um espaço muito competitivo. Os princípios das relações interpessoais nos mostram que precisamos cuidar desse aspecto todos os dias. Uma vez li num livro de inteligência emocional que as pessoas são contratadas por seu QI (habilidades técnicas)e demitidas por seu QE (coeficiente emocional), ou seja, aprender a ter boas relações no ambiente de trabalho é saudável para manter a empregabilidade, além de ajudar a carreira a alcançar outros níveis.
"Entre os relacionamentos que temos na vida, os de trabalho são diferenciados por dois motivos: um é que não escolhemos nossos colegas, chefes, clientes ou parceiros; o outro é que, independentemente do grau de afinidade que temos com as pessoas do ambiente corporativo, precisamos funcionar bem com elas para realizar algo juntos. Esses ingredientes da convivência no trabalho nos obrigam a lidar com diferenças de opinião, de visão, de formação, de cultura, de comportamento... Fazer isso pode não ser fácil, mas é possível se basearmos nossos relacionamentos interpessoais em cinco pilares: autoconhecimento, empatia, assertividade, cordialidade e ética".

Existe uma fábula que eu gosto de muito, pois nos aponta uma forma de entender a convivência no ambiente de trabalho.
Fábula da Convivência
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram juntar-se em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos e justamente os que ofereciam mais calor...
Por isso decidiram afastar-se uns dos outros, mas voltaram a morrer congelados! Precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram!
Moral da História
O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e a admirar suas qualidades.

Assim na teoria, tudo parece muito fácil. Mas, o cotidiano tende a arrebentar os laços de uma equipe. Aqui, o papel das lideranças é de suma importância para manter as relações interpessoais no nível excelente e contínuo. Sem um líder confiável, as boas relações interpessoais irão falhar, pois o individualismo tende a tomar conta da rotina. Os princípios do relacionamento interpessoal devem ser trabalhados diariamente e o líder é o responsável por desenvolver esses laços entre sua equipe. Um bom relacionamento interpessoal é responsável por produzir, dentro das empresas, um ambiente agradável para se trabalhar, e isso aumenta produtividade, diminui riscos de estresse e aumenta a satisfação do colaborador.
Sandra Simões
Desenvolvimento e Capacitação Profissional
Dinâmica de grupo: Dominó
Como profissional de desenvolvimento e capacitação profissional, uma das atividades que mais gosto de aplicar é a dinâmica de grupo. Usada tanto para processos seletivos quanto capacitações, a dinâmica consegue tirar o indivíduo daquele estado "catatônico" em que recita palavras certinhas e adequadas para passar uma boa imagem e faz com que ele interaja com os demais de maneira mais natural (pelo menos a abertura para isso é maior).
Portanto, compartilho com vocês uma dinâmica muito interessante que pode ser utilizada no processo seletivo quanto no treinamento e desenvolvimento de pessoas. No caso do treinamento, é importante abrir o debate para que as pessoas possam fazer analogias da dinâmica com o cotidiano de suas atividades. O debate bem direcionado produz ótimos resultados.
A empresa dominoz S.A
Tempo de aplicação: 40 minutos
Número máximo de pessoas: 30
Número mínimo de pessoas: 5
Cadastrado por: Kombo Dinâmicas
Atitudes
Trabalho em equipe, Liderança, Equipe, Planejamento, Criatividade, Organização, Proatividade
Objetivos
- Observar comportamentos em situação simulada de competição e conflito.
Materiais
- Lápis de cor;
- tesoura;
- cola;
- régua;
- lápis;
- borracha;
- estilete.
Procedimento
- Vocês agora representam a Empresa DOMINOX S.A., trata-se de uma empresa especializada na fabricação e exportação de “jogos de dominó”.
- A empresa nos últimos dez anos dominou o seu mercado mas, nosúltimos seis meses, estão surgindo concorrentes. Vocês necessitam de uma “saída” para a conquista de novos clientes.3. Sua tarefa consiste em:a) Elaborar um “Plano de Trabalho”.b) Construir um protótipo de um jogo de dominó criativo, que será apresentado a um grupo de compradores de grande potencial.c) Os itens “a” e “b” deverão ser apresentados, no final, juntamente com o jogo pronto.4. O grupo deverá construir um jogo de dominó, utilizando o material que lhe é colocado à disposição. Antes porém, deverá:a. Eleger um líder.b. Compor o organograma da empresa, levando em conta os funcionários disponíveis (o próprio grupo).5. O líder do grupo será o responsável direto pela execução ou não doprojeto, para o quê, deverá ou poderá usar de sua autoridade delegando tarefas.
Dicas
- Pontos de discussão:- Como foi realizar a atividade?- Como o líder conduziu o grupo durante o trabalho?- Quais as dificuldades encontradas? Como resolveram?- O que auxiliou o trabalho dos grupos?- De que forma aconteceu a comunicação dentro dos grupos?- De que forma vocês relacionam esta atividade com o que acontece no ambiente de trabalho?O debate é importante pois irá analisar como está sendo o trabalho em equipe, se surgem lideranças, como foi feito planejamento, se conseguem trabalhar com a competitividade, se conseguem tomar decisões.
Sandra Simões
Desenvolvimento e Capacitação Profissional
O Lápis (Coaching)
O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:
- Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?
O avô sorriu, e disse ao netinho:
- Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.
O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:
- Mas, este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?
- Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.
- Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.
- Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.
- Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.
- Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.
- Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.
Os Croods: Uma análise do comportamento no processo de mudanças.
A cada dia o cinema tem trazido uma fonte de conhecimento para área corporativa através de temas diferentes, sejam biografias de grandes empreendedores ou situações que comumente encontramos nas empresas. Entretanto, alguns filmes desenvolvem o assunto durante toda a narração, não se resumindo apenas em algumas cenas sobre o assunto. É o caso da animação Os Croods que aborda como o processo de mudança afeta os colaboradores. Podemos perceber como cada personagem representa essa diversidade de sensações que os indivíduos sentem quando estão nesse processo.
Antes de continuar, segue um breve resumo sobre a história do filme:
“Em plena era pré-histórica, escondidos na maior parte do tempo dentro de uma caverna, vivem Grug (Nicolas Cage / Hércules Franco), a esposa Ugga (Catherine Keener / Bárbara Monteiro), a vovó (Cloris Leachman / Mariângela Cantú), o garoto Thunk (Clark Duke / Fred Mascarenhas), a pequena e feroz Sandy (Randy Thom / Pâmela Rodrigues) e a jovem Eep (Emma Stone / Luísa Palomanes). Eles são os Croods, uma família liderada por um pai que morre de medo do mundo exterior. Só que grandes transformações estão para acontecer, pois a adolescente Eep acaba conhecendo o também jovem Guy (Ryan Reynolds / Raphael Rossatto) e ele vai apresentar um incrível mundo novo, para o desespero do paizão protetor. Agora, juntos, eles vão enfrentar grandes desafios e se adaptar a uma nova e divertida era”.
Nada melhor do que a caverna para representar esse modo como algumas pessoas se agarram a zona de conforto. Em nossa atualidade, parece que o mundo sempre está prestes a mudar. As mudanças são constantes e apresentam uma necessidade urgente. Algumas pessoas são mais fáceis de adaptação, trazem a essência do novo implícita em seu dia a dia. Outras são mais tradicionais e perdem o rumo e o sentido quando precisam de mudanças constantes. Contudo, é assim que estamos e vivemos. Num mundo onde mudanças podem ser repentinas, programadas, planejadas, inesperadas...sempre serão mudanças.
Para melhor ilustrar, vamos passear por cada personagem:
Primeiro temos o Grug, o pai. Aqui vemos a figura conservadora, o mais resistente ao novo. Sempre a favor de conservar o medo, pois é esse sentimento que garante a segurança da família. Os dias passam e as dificuldades de ter comida é sempre presente, mas tentar algo diferente é uma ideia abominável para ele. Lembraram de algumas pessoas assim na empresa? Imaginem na época da instalação dos primeiros computadores, telefones ou outros avanços tecnológicos, a sensação de pavor que tomou conta das pessoas, um medo paralisante em que preferiam ficar sofrendo a obsolescência a abraçar a mudança. E esse tipo de colaboradores ainda é abundante no meio corporativo. Boicotam as inovações, são estagnados e se deixam guiar pelo comodismo. E assim como aconteceu com Grug, essas pessoas serão obrigadas a mudar porque simplesmente o chão que pisam vai desabar e ai ou segue em frente ou ficam no chão, soterrados, chorando por um tempo que se foi. Grug aprende sua lição, mas não irei contar, só assistindo para ver a reviravolta desse personagem.

Do outro lado, temos Eep, a filha. Ousadia, liberdade, curiosidade, aceitação, flexibilidade, alegria. Tudo isso resume a personagem. Ela é a representação daquelas pessoas que não aceitam a mesmice, a estagnação e a limitação. Ela desobedece as regras do pai, sai a noite mesmo sabendo dos perigos, mas sua sede de alcançar algo lá na frente é maior. É uma sonhadora que segue uma faísca de luz, mesmo que seja a menor de todas, mas que prefere sair do lugar, mesmo com todos os riscos, do que apenas sobreviver. Esses são os colaboradores que estão sempre colocando a empresa em movimento. São os primeiros a aceitarem as mudanças, ajudam os outros no processo de transição, são otimistas e alegres com a possibilidade de respirar coisas novas. Colocam a motivação acima do medo e seguem em frente.

Nesse meio termo, temos o Guy, o inventor. Guy é um visionário. Previu as catástrofes e já se preparou para ir a um lugar mais seguro, mas cercado de suas criações para que possa atravessar esse processo de mudanças da maneira mais confortável. Enquanto Eep é emoção e euforia, Guy é mais racional. Aceita que mudanças fazem parte e então é melhor se preparar para o melhor ou pior. Este faz o tipo empreendedor, assume riscos calculados. São os colaboradores que sabem o que tem que fazer, se planejam e seguem adiante.

Os demais da família (Ugga, a esposa; a Vovó, o bebê e o Thunk, o filho) são aqueles que resistem num primeiro momento por ignorância e à medida que vão conhecendo os planos de Guy sentem-se mais à vontade de seguir em direção ao novo. São influenciados positivamente por Eep e entendem que mudar é a melhor coisa a fazer naquela situação. Se o chão desabou aos seus pés, o melhor a fazer é seguir em frente. Esses personagens não representam apenas tipos de colaboradores, mas uma situação interessante. Quando as pessoas entendem os motivos da mudança, elas estão mais aptas à aceita-las. Mudanças impostas e colocadas no estilo “mudar porque estou mandando” não trazem efeitos positivos. A melhor maneira de fazer transições numa empresa é fazer um trabalho de informações eficazes para que os colaboradores entendam e mudem porque internamente ele sabe que é o melhor para todos.

Essa animação, além de divertida, traz essa mensagem maravilhosa. O que fazemos diante do novo e do inesperado? Somos como Grug, sempre com medo? Somos como Eep, motivada e curiosa? Como Guy, planejado e visionário? Ou como o restante da família?
Fica a reflexão.
Data: 22 de março de 2013 (1h 32min)
Direção: Chris Sanders, Kirk De Micco
Gêneros: Animação, Aventura, Comédia
Nacionalidade: Eua
Sandra Simões
Desenvolvimento e Capacitação Profissional.
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